.O GRAU ZERO DA DEMOCRACIA
Estas eleições americanas já não serão eleições, um exercício da democracia para escolher o Presidente do país mais poderoso do mundo, mas uma votação no nome daquele que deve ser expulso da Casa do Big Brother.
Ou seja, tudo isto não passa de um reality show de mau gosto e deveras nauseabundo.
E não é só Trump o mau da fita. Os grandes media, afetos à campanha de Hilary tem andado a vasculhar o passado do milionário candidato, trazendo à estampa factos e casos, alguns deles, de há mais de trinta anos.
Ainda vão descobrir que o homem puxou as tranças da colega de carteira quando andava na escola primária e acusá-lo de pedofilia precoce, ou coisa parecida.
Infelizmente, a senadora Clinton não é também ela um modelo de virtudes, ainda que os seus pecados não sejam de índole sexual mas, talvez possam afetar muito mais gente, porque são de índole política. Veja-se a sua acção na invasão da Libia, e na vergonhosa politica externa dos EUA no seu reinado enquanto Secretária de Estado.
Esta do Trump, querer um teste às drogas, antes do próximo debate, tem efeito mediático garantido. E se ele tivesse razão no que diz? Nada me espantaria que tivesse, porque há drogas que aumentam o desempenho e a concentração mentais.
E tal soundbyte cairá bem no eleitorado até porque a Hillary nunca aceita os desafios que o homem lhe coloca. Não aceitou mostrar os emails que se recusou a entregar à Justiça, em troca dele apresentar a sua declaração de impostos, por exemplo.
Aliás, sobre os impostos do Trump, parece-me ridiculo a Clinton ter vindo com essa história. Como se o fisco americano fosse assim tão incompetente que permitisse ao Trump não pagar impostos se as razões para tal não estivessem de acordo com as leis em vigor.
O que se passa é que a lei fiscal americana protege os mais ricos e Trump, como muito rico que é, tira partido disso mesmo, como todos os outros.
Parece que a política e a economia são assuntos demasiado complicados para o americano médio pelo que o que irá estar em disputa, em Novembro, não é um lugar na Casa Branca mas sim um lugar na Casa dos Segredos ou na Casa do Big Brother.
Ou seja, tudo isto não passa de um reality show de mau gosto e deveras nauseabundo.
E não é só Trump o mau da fita. Os grandes media, afetos à campanha de Hilary tem andado a vasculhar o passado do milionário candidato, trazendo à estampa factos e casos, alguns deles, de há mais de trinta anos.
Ainda vão descobrir que o homem puxou as tranças da colega de carteira quando andava na escola primária e acusá-lo de pedofilia precoce, ou coisa parecida.
Infelizmente, a senadora Clinton não é também ela um modelo de virtudes, ainda que os seus pecados não sejam de índole sexual mas, talvez possam afetar muito mais gente, porque são de índole política. Veja-se a sua acção na invasão da Libia, e na vergonhosa politica externa dos EUA no seu reinado enquanto Secretária de Estado.
Esta do Trump, querer um teste às drogas, antes do próximo debate, tem efeito mediático garantido. E se ele tivesse razão no que diz? Nada me espantaria que tivesse, porque há drogas que aumentam o desempenho e a concentração mentais.
E tal soundbyte cairá bem no eleitorado até porque a Hillary nunca aceita os desafios que o homem lhe coloca. Não aceitou mostrar os emails que se recusou a entregar à Justiça, em troca dele apresentar a sua declaração de impostos, por exemplo.
Aliás, sobre os impostos do Trump, parece-me ridiculo a Clinton ter vindo com essa história. Como se o fisco americano fosse assim tão incompetente que permitisse ao Trump não pagar impostos se as razões para tal não estivessem de acordo com as leis em vigor.
O que se passa é que a lei fiscal americana protege os mais ricos e Trump, como muito rico que é, tira partido disso mesmo, como todos os outros.
Parece que a política e a economia são assuntos demasiado complicados para o americano médio pelo que o que irá estar em disputa, em Novembro, não é um lugar na Casa Branca mas sim um lugar na Casa dos Segredos ou na Casa do Big Brother.
Estátua de Sal, 16/10/2016
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