17/10/2016

PUSILANIMIDADE nas posições sobre as ELEIÇÕES AMERICANAS

Aproveito um comentário que fiz no facebook a uma "postagem" dum tal "Estátua de Sal" para desmontar a pusilanimidade frequente na sociedade e em particular nas chamadas redes sociais, onde o desbragamento e a irresponsabilidade se manifestam mais facilmente.
No final, pode ler o post que originou o meu comentário.




Rui Tojal: Que... Trump(a) de análise, ó Estátua de Sal.

Portanto, para si, ganhar um idiota filhinho-do-papá com imagem feita em concursos de têvê onde despedia pessoas como quem bebe água, que nunca pagou impostos e se gaba disso, que apalpa mulheres quando lhe dá na cabeça, que põe a culpa da crise do capitalismo toda nos muçulmanos e nos mexicanos, que acredita em proibir migrações como forma milagrosa de resolver a crise...

... ou ganhar uma mulher que é do sistema - certo e sabido, com todos os crimes que o sistema tem cometido - mas que sabe como o mundo funciona e tem uma carreira profissional e política.

Para si, ficar qualquer deles à frente do país com um arsenal nuclear capaz de detonar a Terra várias vezes - é igual ao litro, tanto dá como monta.

É a típica cultura Facebook X Google.

Talvez tomando umas vitaminas isso lhe passe.

A não ser que você seja um robô telecomandado - aí o caso já é mais grave - têm que lhe remover mesmo a bateria e o disco, ou você continuará a lançar a confusão entre os muitos papagaios fa(k)ebookianos.
(LOL)


NOTA: Depois de feito o comentário acima houve evoluções na campanha eleitoral. O diretor do FBI colocou uma acha na fogueira de Hillary Clinton, lançando uma bomba (ainda que ambígua) sobre o "caso" dos emails - "que há outros ainda em investigação", etc.

Isto mostra a tensão entre os dois grandes blocos mafiosos hoje em choque nos EUA e em todo o mundo - agora até o institucional FBI é colocado a intervir descaradamente na campanha. 

O que revela algum desespero do bloco que aposta em Trump para destabilizar o campo do "partido Democrático", mas também mostra o poder de infiltração desse mesmo bloco nas instituições ianques. 

A facilidade e eficácia com que este novo golpe publicitário é lançado, assim como o seu impacto nos grandes media, mostram que ele foi preparado e executado por forças com grande poder dentro do sistema político-mediático e apontam, exatamente por isso, para o sionismo como principal suspeito até porque, pela voz do chefe-de-fila da sua facção mais radical, Nathanyau, vinha demonstrando crescente crispação com a liderança Obama, incluindo a sua ministra do exterior, Hillary Clinton. Sobretudo por causa do acordo nuclear com o Irão e porque a política global de Obama foi no sentido de desvalorizar o peso do médio-oriente na política norte-americana (lançamento do petróleo de xisto, abandono do Iraque à sua sorte, desistência do ataque direto à Síria, etc.).



Estátua de Sal
.O GRAU ZERO DA DEMOCRACIA
Estas eleições americanas já não serão eleições, um exercício da democracia para escolher o Presidente do país mais poderoso do mundo, mas uma votação no nome daquele que deve ser expulso da Casa do Big Brother.
Ou seja, tudo isto não passa de um reality show de mau gosto e deveras nauseabundo.
E não é só Trump o mau da fita. Os grandes media, afetos à campanha de Hilary tem andado a vasculhar o passado do milionário candidato, trazendo à estampa factos e casos, alguns deles, de há mais de trinta anos.
Ainda vão descobrir que o homem puxou as tranças da colega de carteira quando andava na escola primária e acusá-lo de pedofilia precoce, ou coisa parecida.
Infelizmente, a senadora Clinton não é também ela um modelo de virtudes, ainda que os seus pecados não sejam de índole sexual mas, talvez possam afetar muito mais gente, porque são de índole política. Veja-se a sua acção na invasão da Libia, e na vergonhosa politica externa dos EUA no seu reinado enquanto Secretária de Estado.
Esta do Trump, querer um teste às drogas, antes do próximo debate, tem efeito mediático garantido. E se ele tivesse razão no que diz? Nada me espantaria que tivesse, porque há drogas que aumentam o desempenho e a concentração mentais.
E tal soundbyte cairá bem no eleitorado até porque a Hillary nunca aceita os desafios que o homem lhe coloca. Não aceitou mostrar os emails que se recusou a entregar à Justiça, em troca dele apresentar a sua declaração de impostos, por exemplo.
Aliás, sobre os impostos do Trump, parece-me ridiculo a Clinton ter vindo com essa história. Como se o fisco americano fosse assim tão incompetente que permitisse ao Trump não pagar impostos se as razões para tal não estivessem de acordo com as leis em vigor.
O que se passa é que a lei fiscal americana protege os mais ricos e Trump, como muito rico que é, tira partido disso mesmo, como todos os outros.
Parece que a política e a economia são assuntos demasiado complicados para o americano médio pelo que o que irá estar em disputa, em Novembro, não é um lugar na Casa Branca mas sim um lugar na Casa dos Segredos ou na Casa do Big Brother.
Estátua de Sal, 16/10/2016

Trump acusa Hillary de estar “dopada” no último debate presidencial
O candidato republicano desafiou a adversária democrata a fazer um teste de despiste de drogas antes do último dos três debates televisivos, que está marcado…
EXPRESSO.SAPO.PT
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