Política

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SITUAÇÃO BLOQUEADA NUM PAÍS EM DEMOLIÇÃO - O SISTEMA PARTIDÁRIO  PORTUGUÊS  ESTÁ ESGOTADO

QUE ARTICULAÇÕES ENTRE PORTUGAL E ESPANHA - PODEM AS LUTAS POPULARES DOS DOIS PAÍSES SER LIGADAS?
 

ESPÍRITO SANTO: A LÓGICA DA BATATA - A FORMA COMO O CASO BES FOI TRATADO PELOS MEDIA E PELOS RESPONSÁVEIS POLÍTICOS



GRANDE MANIFESTAÇÃO DOS AGENTES POLICIAIS - MARÇO 2014

A LUTA PELOS CTT, QUE LIÇÕES - NOVEMBRO 2013

DESMONTANDO A GRANDE BURLA - REFORMADOS SÃO CARNE PARA CANHÃO COM A CONIVÊNCIA DE PARTIDOS E ASSOCIAÇÕES

CHIPRE - TROIKA FAZ BLOQUEAR E TAXAR CONTAS BANCÁRIAS - NOVA ESCALADA NA CONSPIRAÇÃO GLOBALISTA CONTRA A EUROPA



É PRECISO SEGUIR O EXEMPLO DA ISLÂNDIA! - DEPOIS DE RECUSAR PAGAR A DÍVIDA DOS BANCOS A ISLÂNDIA TEM O TRIPLO DO CRESCIMENTO DA UE


OS MEDIA E AS MANIFESTAÇÕES DE 2/MARÇO - ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA RTP E DA GLOBO EM RELAÇÃO ÀS MANIFESTAÇÕES



NOVA GRANDE MANIFESTAÇÃO EM 2/MARÇOCERCA DE 1,5 MILHÃO DE PESSOAS EM TODO O PAÍS E NO ESTRANGEIRO:
800.000 em Lisboa, 400.000 no Porto

Transformar o protesto em alternativas de governo, evitando cair nos braços dos mesmos que ao longo de 30 anos fizeram o País chegar a esta situação.
Nenhum partido denuncia claramente o particularmente grave roubo de que são alvo os reformados e os desempregados.


Concentração final no Terreiro do Paço - Lisboa




15  Setembro 2012 
Cerca de um milhão de pessoas contra as políticas deste governo e da troika.

Em todas as cidades do país e no estrangeiro frente aos consulados milhares de cidadãos indignados manifestaram-se.

Fotogaleria de algumas cidades:

Viana do Castelo



 
Aveiro



Coimbra
F. da Foz


Setúbal


Lisboa
Porto


Portimão

Vila Real




















O humor também teve lugar

Porto: 
"O governo é como o meu marido, 
não sabe o caminho,
mas não pára para perguntar"






Lisboa:
"Error - democracy not found"


Postado em  16.09.2012

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Posts de Janeiro a Março 2012


Chantagem sobre o Conselho Europeu

PAÍSES RICOS DA EUROZONA TAMBÉM REBAIXADOS PELA S&P

A notícia rebentou nas redações dos telejornais como bomba, mais uma, pintada como sempre de cores dramáticas pelos media.


França, Alemanha, Luxemburgo, Finlândia, Áustria e Holanda, têm a notação ameaçada pelas agências de rating - ver lista emitida pela Standard & Poor's , que coloca 15 dos 17 países da Eurozona sob observação negativa.

Note-se: nada de substancial mudou na Economia dos países visados. Apenas o cenário artificial criado pelas bombas informativas - cirúrgicas na sua deflagração, é caso para dizer.

Uma Europa "arrumadinha" sob a férrea batuta alemã, retirando espaço  a  veleidades da França, vinha mesmo a calhar para alguns.
Outro dado:  

o canal francês TV5 Monde em 8/12/11 noticia greves na importante província industrial de Guangdong (capital: Xangai), onde as exportações já cairam 9% este ano. Teme-se uma recessão com milhões de desempregados e motins, se a crise não for barrada.

Pois é. Europeus a viver "à chinesa", sem direitos básicos, vinha mesmo a calhar. Eram dois coelhos duma cajadada: prevenção do tsunami da crise global que ameaça já os novos mandarins, que são quem mais ganha com a globalização, e conversão do mundo ao padrão chinês: esse mesmo, pobrezinho, sem ferias, sem sistema universal de saude, nem pensões de reforma, nem nada.

OUTRO ATOR QUE SE MOSTRA: OS E.U.A.


Um outro habitual protagonista, os EUA, se faz sentir: Obama,  através do seu ministro Thimoty Geithner (um dos homens do mega-golpe mundial "Subprime", de 2008). Compondo um ar fúnebre, deixa uma mensagem clara: cuidem-se ou vamos todos pelo cano. A escolha é simples: tsunami, ou apoio a Merkel, já!

Maior potência económica (por enquanto...), arsenal atómico do tamanho de Júpiter, o aviso mortífero dos EUA é tanto político-militar como económico: "estamos falidos mas nada de nos ignorarem, arrumem o vosso feudo, porque no jogo da globalização continuamos a deter dois jokers: o dólar como moeda mundial, e o poder militar imperial americano"

UM PADRÃO QUE SE REPETE

Não nos deixemos ofuscar pelo brilho falso das notícias. O nosso foco deve ser posto no timing em que elas surgem.

HÁ UM PADRÃO: as "bombas", ou seja, os dados publicados com vista a denegrir as Economias visadas, surgem sempre em momentos cruciais de decisão política.

Na Grécia, Irlanda ou Portugal, para persuadir governos e povos da suposta eminência do colapso financeiro. Na Itália, para impor Mario Monti, homem do Bilderberg e da grande banca mundial. Em Espanha, para garantir que a chantagem globalista afastaria o PSOE nas eleições. Na Bélgica, para forçar flamengos e valões a não darem o "mau exemplo" no coração da Europa. Agora, às portas dum importante Conselho Europeu, a mensagem é clara: aceitem a subversão das regras, percam as veleidades de soberania nacional e submetam-se à globalização à chinesa e à alemã, pautada (ainda) pelo capitalismo predador da Wall Street.

UM FILME BEM MONTADO

Dá para ver qual é a "cena" principal deste capítulo: vergar finalmente a Europa ao ultimato alemão, abençoado por americanos e chineses, uns querendo salvar a pele, os outros na esperança do regresso aos bons negócios do tempo das vacas gordas.

Na verdade, a política económica de  hoje é um filme com roteiro feito em Nova Iorque, revisto por Frankfurt, com contributos de Pequim, Paris ou Londres, devidamente adaptado ao jeito globalista do G20.

Necessariamente, alguém tem que ser o maestro da banda, desafinada por interesses contraditórios. Quem?  FMI? Maçonaria? Vaticano? O sionismo? Todos eles articulados?

São perguntas que ficam no ar. A realidade se encarregará de dar as respostas, e a breve trecho. Prepare-se, olhos bem abertos, não vá baralhar-se com os jogos de cena e disfarces dos atores.

Entretanto a TV5 Monde cumpria a parte francesa na estratégia de vergar a Europa, lançando réplicas da bomba da Standard & Poor's, tal como outros canais em todo o mundo.

Veja o vídeo (em francês) no link aqui: (indisponível por a TV5 o ter retirado do ar)


DETALHE: Uma reportagem no mesmo vídeo mostra o lado oculto da super-organizada Alemanha: os imigrantes e os alemães da classe média atirados para a valeta pelo sistema.

PARA TV5 MONDE, A ALEMANHA NUM DIA É HORRÍVEL; NO OUTRO, O MODELO A SEGUIR PELA EUROPA

Nem tudo são rosas no eixo franco-alemão. Os franceses mantêm a memória dos dias sombrios da ocupação alemã e do colaboracionismo de alguns dos seus compatriotas.

Não é de estranhar que o noticiário de 6/12 da TV5 belisque a imagem da Alemanha.

No link acima, na primeira parte do noticiário, um free-lancer alemão, que há anos usa como método fazer-se passar por membro de minorias, mostra imagens de como é viver "do outro lado" da realidade. No caso, disfarça-se de etíope e filma jovens alemães num  comboio que o insultam e mandam sair porque "ali não é lugar para negros". Já noutra peça, um típico alemão de 64 anos e há mais de 3 no desemprego, divorciado, com a saúde debilitada, a quem a segurança social dá 350 euros/mês, de acordo com uma rígida tabela legal. Sem mais apoios, resta-lhe a indigência. É o lado oculto da rica e proficiente  Alemanha.

Mas rapidamente o bon ami francês mostra o seu lado subserviente. Dias 7 e 8, as sucessivas edições do noticiário passam reportagens feitas na cidade de Estugarda, sede de importantes marcas alemãs. É a imagem que a Alemanha gosta de exibir. Na peça, destaca-se o forte elogio ao sistema de flexibilidade alemão (as empresas mantêm os empregados, mas  reduzem-lhes o horário de permanência e... os salários). Já vi o mesmo filme em algum lado... 

Para ver, clique em:

http://www.tv5mondeplus.com/video/07-12-2011/tv5monde-le-journal-179255
(indisponível por a TV5 o ter retirado do ar)