Na atual crise
síria, Obama mostrou que apenas esperava um pretexto para atacar. Como entender
que sequer aguardasse pelo relatório
dos peritos da ONU sobre armas químicas? Tudo remete, pois, para um
plano de longa data.
(Foto que corre nas redes sociais) Milhões de sírios nas ruas apelando ao não à guerra. Mas fotos destas não passam nos media mundiais! |
VÁRIAS COINCIDÊNCIAS
Receando a opinião pública americana, de forma clara em maioria contra a guerra, Obama optou por consultar o Senado. Mero pro
forma, como se vê pela sua declaração de que vai atacar, aconteça o que acontecer (mesmo que depois recuasse, ante a inteligente proposta russa).
Também na Inglaterra, um 1º Ministro alinhado no mesmo sentido dava já por adquirido o ataque, quando foi barrado pelo parlamento.
Também na Inglaterra, um 1º Ministro alinhado no mesmo sentido dava já por adquirido o ataque, quando foi barrado pelo parlamento.
Entretanto, na semana anterior Israel fez exercícios de fogo com mísseis de médio alcance, com o apoio direto da esquadra dos EUA. A direita sionista judaica e o gigantesco aparelho
militar-financeiro norte-americano já nem escondem a sua íntima ligação.
É curioso que
a oposição Síria, apoiada pelo ocidente, integre fundamentalistas islâmicos
incluindo a Al Qaeda(!!), e que os cristãos locais se sintam mais protegidos sob
a ditadura de Assad. (conexão analítica: atentados do 11/Set às torres gémeas).
OPINIÃO PÚBLICA MUNDIAL CONTRA A GUERRA
Sondagens em vários países mostram o generalizado repúdio da intervenção
estrangeira. A DW informava que sómente 5% da população alemã apoia a participação
direta do seu país e que, mesmo em relação a um simples apoio logístico, a maioria está contra.
Em França,
além da radical oposição de Marine Le Pen e das outras oposições, até os
eleitores de Hollande o questionam – como ontem mesmo na rua mostravam as TVs - sobre a absurda
posição francesa, só compreensível pela existência dum forte lóbi sionista no
país. O que é comprovado por Bernard-Henry Lévy, intelectual e empresário judeu francês que se auto-atribui os créditos da intervenção francesa na Líbia. Recorde-se que coube então à França bombardear as tropas de Kadafi, limitando-se os EUA a dar apoio logístico e de tratamento das informações.
QUE PLANO É ESSE?
Pelos vistos,
o plano era repetir a propaganda que suportou a intervenção na Líbia. Mas desta vez, as contas estão a sair-lhes furadas. Começa que no Egipto foi preciso
recuperarem os capangas do antigo ditador Mubarak para massacrar os
fundamentalistas, perspectivando-se agora uma prolongada guerra civil no 3º
país mais populoso de África.
Apesar de toda a manipulação dos media globais, dificilmente a opinião pública mundial engolirá esta encenação síria. Para que iria Al Assad correr o risco de lançar armas químicas, se a própria oposição síria reconheceu que Assad estava a ganhar a guerra? Tudo isto indicia uma encenação no caso sírio, e a existência dum plano para uma guerra generalizada a outras partes do mundo.
Plano que
passou já pelo derrube do imprevisível Kadhafi, sendo Al Assad o senhor que se segue, como antecâmara e preparação das ações seguintes, bem mais complexas, contra o Irão, a Coreia do Norte e, eventualmente, o Paquistão e outras potências nucleares "imprevisíveis".
Pode ver que, na região do médio oriente, a Síria, o Irão e o Paquistão são as únicas "pedras" que a Nova Ordem mundial ainda não neutralizou |
Contrariamente a uma ideia muito vulgarizada, o que tem levado os EUA a sucessivas guerras não é apenas o petróleo. Se fosse, porquê tanto interesse no Afeganistão, um país pobre e sem matérias primas relevantes? Há um xadrez estratégico mais complexo atrás do pano, que passa pela anulação de potências tidas como perigosas, quer porque possuem armas nucleares, quer pela localização (caso da Síria, junto a Israel, ou do Afeganistão, placa giratória de toda a Ásia), quer porque são uma ameaça para o sistema de pilhagem sistemática centrado na emissão de dólares sem qualquer controle.
Todo o sistema capitalista está baseado na especulação e na fraude através das grandes praças mundiais, encabeçadas por Wall Street, Londres, Singapura, Suiça, etc., com conexão aos grandes negócios sionistas, árabes, europeus e de todo o mundo, que se financiam quase de graça através - entre outras formas - de emissões maciças de dólares e libras. No dia em que o dólar deixasse de ser a moeda-âncora mundial, os hiperlucros do complexo financeiro desmoronavam-se. Seria a falência dos EUA, da Inglaterra e todos os países que vivem muito acima do que produzem. A queda seria a pique, mergulhando o mundo numa megacrise cujo efeito final seria um mapa com novas superpotências!
É esse o real motivo das guerras. Há grupos secretos, agregados ao complexo militar-financeiro norte-americano - que é no entanto apenas a testa de ferro, pois muitos dos seus líderes nem são americanos. Esse líderes não dormem em serviço e naturalmente já gizaram os planos de contra-ataque, face a uma China e outros emergentes que crescem a olhos vistos, sabendo eles como sabem que só pela via económica não mais os podem deter.
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