Aqui fica o registo de alguns compromissos publicamente assumidos (ainda que de forma genérica) pelo líder do PS:
- Não aos cortes nas pensões e nos salários da FP
- Apoios para os 500.000 desempregados que estão sem qualquer rendimento
- Não a mais despedimentos na FP
- Renegociação da dívida, com socialização da mesma a nível europeu na parte acima dos 60% do PIB
- Diferimento do pagamento dos juros da dívida
- Não à privatização da TAP, Águas e outros importantes interesses públicos
- Redução do IVA da restauração para 15%
Esta foi a minha captação instantânea e em cima da hora das declarações de A.J.Seguro.
Esperemos que o presente caminho apontado pela direção do PS não sofra os transvios e hesitações a que nos habituou anteriormente,
Pelo contrário, que se aprofunde através da abertura à sociedade civil, ouvindo os verdadeiros independentes, sem cair na tentação daquele espetáculo pomposo e tecnocrático do tipo "novas fronteiras" e congéneres.
E isso nada tem a ver com cedência nos princípios relativamente à esquerda mecanicista ortodoxa. Essa, com o devido respeito, tem que se remeter ao seu lugar e convencer-se dos limites que tem - como ficou patente nas recentes tentativas de trazer gente à rua sob siglas partidárias e sindicais, que foram basicamente frustrantes.
Aliás, se algo de útil a presente crise trouxe a lume, foi pôr a nu as fragilidades da partidocracia de todos os quadrantes da sociedade portuguesa.
Era bom que os partidos tirassem as devidas lições disso. O mesmo para os media, que devem perceber duma vez por todas que têm que respeitar MESMO a vontade da sociedade e refleti-la na sua programação, em vez da constante insistência em impingir figuras sem credibilidade e temas medíocres, que só têm visibilidade porque a mesma lhes é dada pelo palanque das TVs ou pelas colunas mercenárias da imprensa comercial.
E que novos líderes independentes se assumam. Para isso, têm que abrir bem os olhos e rejeitar com firmeza o paternalismo e a infiltração partidária nas plataformas independentes, que devem ser geridas com militância e criatividade incessantes, mas simultaneamente com bom senso e uma pitada de ousadia nas formas de luta, sempre que as circunstâncias o imponham.
É triste ver que grupos como o 15.OUT e Que se Lixe a Troika cairam na inanição imaginativa e se limitam quase a seguir a Intersindical e cia. ltdª. Inacreditável.
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