07/05/2013

Governo desacreditado insiste na sua ofensiva contra as classes médias e o País

Depois da rejeição pelo TC de algumas das mais graves medidas do OGE 2013, como o roubo da 7ª parcela anual do rendimento-base (designada subsídio de férias), o desGoverno às odens dos grandes conglomerados internacionais não aprendeu o que quer que fosse e, mesmo desacreditado, efetua uma sistemática  ofensiva contra as classes médias - nomeadamente reformados, desempregados e funcionários do Estado -  e prepara-se para acentuar a ruína da Economia real.

Nesta nova fase,  a tática refina: para além do ataque aos setores sociais já causticados, desenvolve um truque que denunciei noutro local deste blogue , anunciando medidas terroristas - uma sobretaxa sobre os reformados - que afinal parece ser mero fogo de vista e manobra de diversão das graves medidas que de facto querem tomar.

O espetáculo dado pelo (des)Governo é patético, com  o 1º ministro a anunciar essa medida, para logo dois dias depois o ministro de Estado e parceiro da coligação governamental vir rejeitá-la publicamente.

A dúvida é se se trata de uma contradição real ou apenas duma encenação criada para "povão" e "troika" verem.

Seja como for, o efeito é o mesmo: como se dissessem ao cidadão atingido "a nossa primeira proposta é dar-te um tiro na cabeça, mas estamos abertos a negociar a hipótese de apenas te amputar uma perna".

É este grau zero, esta ignomínia selvática, a do regime apodrecido dum Portugal tutelado pela agiotagem internacional.

Entretanto, ante o silêncio cúmplice dos partidos todos, os agentes da agiotagem internacional preparam aquele que é no fundo o principal objetivo de toda a operação de "take of" sobre o Euro, essa guerra silenciosa e secreta que nos movem: a privatização das grandes empresas e bens públicos,  transporte aéreo, ensino, saúde, águas, correios, minérios e outros recursos naturais, muitos dos quais mantidos em sigilo, como o petróleo.

Porque é que nunca se fez o furo real dum poço para testar a dimensão e rentabilidade das reservas petrolíferas portuguesas? Seria interessante saber.




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