06/03/2014

15.000 polícias protestam frente à AR, em Lisboa

MAIOR PROTESTO POLICIAL DE SEMPRE

Numa ação marcada por longos períodos de tensão, ameaças de invasão que originaram vários feridos, só paradas por um impressionante dispositivo de centenas de polícias de choque e pelos histéricos e insistentes apelos dos líderes sindicais à boa ordem, com os piquetes sindicais a reforçarem mesmo a polícia de choque...

... tudo acabou na paz podre do costume, como é da praxe nas manifs da CGTP, com o dirigente da ASPP, Paulo Rodrigues na típica retórica do sindicalismo amarelo a dirigir palavras elogiosas ao poder na pessoa da presidente da AR, por sinal bastante desprestigiada pela sua desorientação recente, além da choruda pensão que recebe pelos escassos anos de trabalho no TC.

Nem uma palavra destes dirigentes sindicais apelando à unidade dos portugueses em torno da espoliação comum às várias categorias sociais, nem uma palavra exigindo a demissão dos corruptos e colaboracionistas com o saque, nem uma palavra para uma estratégia de revolta no futuro.

Fica a nota positiva duma vontade de lutar expressa no rosto e nas palavras de ordem espontâneas dos  homens e mulheres desta classe profissional, alto e bom som:
"Passos, escuta, és um filho da P...."

Mas o epílogo imediato, sabemos qual vai ser: umas migalhas como paga pelo "bom comportamento" dos sindicatos amarelos, propaladas como "vitória da classe" ou no mínimo "a vitória possivel".

Mais uma vez  se constata o papel do sindicalismo amarelo e dos partidos capitulacionistas por trás dele,  como importantes almofadas do poder reacionário e anti-nacional que dirige o País.

Dez feridos na maior manifestação de sempre de polícias

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